Este blog faz parte da disciplina de Informação em Mídias Digitais, ministrada pela professora Helen Rozados, do curso de Biblioteconomia da UFRGS. Esteja a vontade para fazer comentários e sugestões!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Convergência das Mídias

Olá pessoal,
Para esse nosso último post o assunto escolhido foi “A Convergência das Mídias”.
Bom, com o início da revolução digital a comunicação entre os homens tem sofrido inúmeras transformações, que vai desde a criação de novos canais de comunicação até as mudanças nas linguagens de meios já existentes.
Podemos definir Convergência das Mídias como fazer com que o usuário saia das mídias ditas tradicionais e vá em direção de novas mídias, como internet, celular, blue-ray entre outras. É uma transformação cultural.
“A Convergência das Mídias é a interação e interconexão entre a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. Ela prevê que toda a informação esteja disponível, a toda a gente, em todas as horas, em todos os lugares, em suporte digital (sob a forma de bits) onde será possível interagir com a própria informação, com o saber bem, como alcançar os centros de produção de conhecimento que lhe dão origem.” (McLHUAN, Marshall)

Mas será que essas novas mídias podem nos auxiliar na busca e na recuperação de informação para que se torne cada vez mais ágil e eficiente? É claro que sim!
A convergência midiática está mudando totalmente os hábitos de busca de informação. Hoje podemos visitar museus através da internet, por exemplo, o Louvre, coisa que até pouco tempo só poderíamos fazer se tivéssemos condições de viajar até a França. Podemos fazer uma busca de livros em bibliotecas e livrarias virtualmente, o que agiliza muito a recuperação da informação. Também podemos ser produtores de informação. O YouTube é um bom exemplo disso.
Piérre Lévy lança um conceito de “Inteligências Coletivas”, onde afirma que a internet pode criar uma espécie de “ágora virtual”, onde os cidadãos poderão deliberar sobre assuntos que lhe concernem diretamente, criando espaços virtuais temáticos, onde compartilhem suas inteligências individuais, memórias, percepções, imaginações, resultando numa aprendizagem coletiva, enfim, na troca de conhecimentos. Nesse sentido, as comunidades virtuais podem contribuir positivamente para o avanço da humanidade.
Então, devemos aproveitar todas essa possibilidades de aprendizagem, mas sempre filtrando as informações para buscar somente aquilo que for de qualidade.
Até a próxima!
Referências:
McLHUAN, Marshall. A Convergência das Mídias: do Mass ao Self Media. In: http://www.citi.pt/estudos_multi/joao_mesquita/index.html
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência.
SILVA, Angélica. A Convergência de Mídias como Ferramenta na Construção das Inteligências Coletivas. Morpheus – Revista Eletrônica em Ciências Humanas – Ano 02, número 02, 2003.


domingo, 5 de dezembro de 2010

Redes Sociais

“Redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder.” (AMARAL, VIVIANNE)

Nos dias atuais não já quem não pertença a uma comunidade ou rede social. Até mesmo as pessoas mais velhas já aderiram a essa prática. Através das redes sociais, como o Orkut, Facebook, Twitter, blogs, entre outros, é possível encontrar amigos, ter relações de trabalho, de aprendizado e estudo, e há aqueles que as utilizam também para encontrar namorados!

Eu mesma participo de alguns blogs relativos à biblioteconomia, onde se tem notícias sobre a área, sobre o mercado de trabalho, sobre estágios, seminários e palestras.
Esse nosso blog, criado para essa disciplina, também é uma forma de nos comunicarmos com pessoas com mesmo interesse que o nosso.
Na própria Fabico - UFRGS temos um grupo de discussão do Centro Acadêmico - CABAM, que nos mantém atualizados. Por exemplo, nesse grupo foi disponibilizado o novo currículo da Biblioteconomia, que entrará em vigor no próximo ano, 2011.
Portanto, as redes sociais servem para integração, comunicação e aprendizado entre pessoas das mais diversas partes do mundo, pessoas que tenham o mesmo interesse, seja ele comercial, educacional ou pessoal.

Referências:
AMARAL, Vivianne. Redes: uma nova forma de atuar. In: www.abdl.org.br/.../Redes:%20uma%20nova%20forma%20de%20atuar.pdf, acesso em 05 de dezembro de 2010.

domingo, 21 de novembro de 2010

Webmuseus

Os webmuseus surgiram da necessidade de se catalogar e de se organizar acervos em sistemas informatizados. O marketing da instituição também levou à criação de homepages dos museus.

Podemos conceituar um webmuseu como sítios construídos e mantidos exclusivamente na Web, que se destinam a reunir virtualmente e a expor obras geradas originalmente por processos de síntese, ou, por meio de cópias digitais, obras que existem (ou existiram) no espaço físico.
Essa criação abriu grandes oportunidades de interação e também a possibilidade de acesso às coleções por pessoas que antes não teriam a oportunidade de vê-las.
Os webmuseus podem ser classificados conforme seu conteúdo:
è Museu folheto, que é aquele que dispõe as informações básicas sobre o museu para visitantes em potenciais;
è Museu de conteúdo é aquele que tem um retrato mais detalhado do acervo, convidando o visitante a explorar seu conteúdo;
è Museu aprendizado é aquele que apresenta as informações de maneira orientada, desenvolvido didaticamente com links adicionais;
è Museu virtual, que é o museu totalmente virtual, que não possui acervo físico.
São inúmeras as vantagens dos webmuseus, como por exemplo:
è A virtualização da imagem que permite a exibição e a reprodução das obras com maior facilidade, proporcionando o acesso remoto desses conteúdos;
è Flexibilidade de acesso, pois não possuem restrições de horários;
è Acessível em qualquer parte do mundo bastando possuir acesso á internet;
è Não há coleções particulares, mas sim objetos e histórias que são compartilhados por pessoas comuns e famosas;
è A manipulação dos recursos disponibilizados pela internet é positiva, especialmente para a educação.
Mas existem alguns pontos que são questionados sobre os referidos museus, como:
è Até que ponto um museu virtual pode substituir a emoção de se ir até o museu, ver o acervo ao vivo?
è Como ficam os direitos autorais e de imagem?
è Qual a qualidade dos conteúdos apresentados?
è A definição da imagem apresentada terá boa qualidade?
è Por exigir a intermediação de um computador não haveria alguma forma de exclusão?
Um museu muito legal de visitar é o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, que disponibiliza em sua página um passeio virtual pelo museu e suas exposições. A navegação funciona como se estivéssemos presencialmente no museu, podendo decidir, inclusive, para qual lado vamos, em que sala entraremos primeiro.
Há outros museus que dispõem de visita virtual, como o MASP – Museu de Arte de São Paulo, o Museu Virtual de Arte Brasileira, o Web Gallery of Art, Museu de Arte do Iraque, entre outros.

Então, é só sentar em frente ao computador e ir à busca de diversão e de emoção nos diversos museus virtuais que temos pelo mundo afora!

Referências
LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Museus de arte no ciberespaço: uma abordagem conceitual. 2003. 206 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Doutora em ciência da informação (UFRJ/ECO – MCT/IBICT). In http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/93/83

ROZADOS, Helen Beatriz Frota e DEMÉTRIO, Alexandre. Tema 13: Webmuseus, [2010?], 11 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 21 nov. 2010.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Jornais Digitais Brasileiros

A tendência mundial de os jornais terem suas versões digitais também está sendo seguida pelo Brasil. Os maiores jornais do país têm suas versões on-line. Como havia dito no post anterior, essas versões on-line são de grande valia para os bibliotecários, museólogos e arquivistas que necessitam de informação e as têm instantaneamente bastando apenas possuir um computador ligado à rede.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jornais Digitais Internacionais

Hoje em dia, quase todos os jornais impressos têm suas versões digitais. Os jornais internacionais mais importantes do mundo as têm há muitos anos.

Para os profissionais da informação é muito importante essa versão on-line dos jornais internacionais, pois há algum tempo atrás se quiséssemos uma informação que estivesse em qualquer um deles, a biblioteca, o museu ou o arquivo em que trabalhássemos deveria possuir uma assinatura do mesmo. Hoje, basta termos acesso a internet para obtermos a informação.

Um exemplo de jornal internacional aqui do Mercosul é o Clarín. O Clarín é um jornal diário da Argentina, editado em Buenos Aires. Foi fundado em 1945 por Roberto Noble e hoje pertence ao Grupo Clarín. A versão eletrônica foi publicada em 1995, sendo atualmente o mais visitado no país e o segundo da América Latina. Podemos obter informações sobre o nosso país, o contexto que se dá a notícia. Um exemplo de notícia que encontrei no jornal digital foi a respeito da nossa Presidente Dilma Rousseff, que diz poder desvalorizar o real após sua posse. Há também uma reportagem legal sobre os livros digitais.


Enfim, o jornal digital vem para auxiliar os profissionais a obter informação com maior eficiência e velocidade, pois possibilita acesso a todos a qualquer hora e a qualquer tempo.
Referências

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornais Online (JOL)

         O JOL é a coleta e a distribuição de informações por redes de computadores como a internet e por meios digitais. Utiliza como recursos as características típicas da internet, como interatividade, hipermedialidade e multimedialidade.
Inicialmente o jornal digital era apenas um “chamarisco” para que o leitor assinasse a versão impressa, contendo em suas páginas somente algumas notícias do jornal impresso. Em um segundo momento, passou a exibir todo o conteúdo das edições impressas e, posteriormente, além do conteúdo normal, um conteúdo extra e atualizado.


Atualmente uma das principais indagações a esse respeito é se o jornal impresso será extinto futuramente. Isso é algo possível de acontecer, pois o jornal digital tem crescido muito e tem muitas vantagens em relação ao jornal impresso, como por exemplo:
è O custo de produção e de distribuição é muito inferior em relação ao impresso;
è As reportagens e os artigos podem ser complementados com informações adicionais;
è As notícias podem ser atualizadas a qualquer momento e acessadas em qualquer parte do mundo;
è Pode- se disponibilizar serviços como: consulta a bancos de dados com arquivos das edições passadas, classificados online, programas de busca, fóruns de discussão abertos ao público, canais de bate-papo em tempo real e muitos outros.
Outro fator são os jovens que só querem saber de internet, sites de relacionamento etc, então notícias on-line chamam muito mais atenção deles do que notícias em um jornal impresso, que acaba sendo adquirido somente por pessoas mais antigas.
O fato de não precisar esperar até o dia seguinte para ler as notícias é algo que também atrai cada vez mais gente.
Mas, temos alguns pontos em favor do impresso, como a facilidade de acesso e transporte. Qualquer um compra um jornal e pode levá-lo embaixo do braço para qualquer lugar, ler sem ter que apertar o “enter” ou a “barra de rolagem”.
A nós, agora, resta esperar e ver se a extinção das edições digitais realmente irá ocorrer algum dia!

Referências:
ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 6: Jornais Eletrônicos, transparência, [2010?], 32 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 25 out. 2010.
SILVEIRA, Alex. Jornais e Revistas Digitais no Futuro e a Inserção do Multimídia. Disponível em: <http://bibliotecno.com.br/?p=522> Acesso em: 25 de out. 2010.



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Repositórios de Vídeos Educativos

Atualmente, professores buscam bons vídeos educativos para levarem para suas aulas, tanto vídeos informativos como vídeos conceituais. Isso se deve a implementação das plataformas educativas online e a massificação de sites de vídeos online.

Para essa busca utilizam os repositórios de vídeos educativos. Bom, um repositório pode ser conceituado como um local, como um banco de dados, onde ficam armazenados e organizados os objetos de aprendizagem com o objetivo de facilitar sua busca. Esse banco de dados geralmente fica integrado a um sistema de aprendizagem.
Há alguns exemplos bem legais de repositórios de vídeos educativos, como por exemplo:
 
·         Rived (http://rived.mec.gov.br): é um programa da Secretaria de Educação a Distância, com o objetivo de produção de conteúdos pedagógicos digitais. É excelente para ser usado por alunos, pois tem conteúdo e sugestões de aulas para todas as disciplinas;
·         Portal do Professor (http://portaldoprofessor.mec.gov.br): armazena sugestões de aulas, recursos educacionais, cursos e materiais para o professor;
·         Portal Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br): tem um ótimo acervo de pesquisa para professores e alunos de todas as áreas.

O YouTube é outro repositório de vídeos muito utilizado atualmente. Lá podemos encontrar todo tipo de vídeo de todos os assuntos. O YouTube foi criado em fevereiro de 2005, com o objetivo de ser uma comunidade mundial de vídeos online, que permite o acesso de milhares de pessoas, que podem compartilhar, assistir vídeos por meio da web. Permite que as pessoas enviem e compartilhem facilmente clipes de vídeo no site do YouTube e em toda a internet através de sites, blogs, dispositivos móveis e emails. Há também um fórum para as pessoas se comunicarem.
Referências:



A Educação com Vídeo Digital

As tecnologias digitais fazem parte da nossa vida cotidiana e estão, cada vez mais, modificando a relação da educação com o saber. Na escola, o vídeo se torna agradável ao aluno, pois já faz parte de sua realidade e se aproveitado pelo educador, integrando-o ao tema trabalhado em sala de aula, se torna uma fonte de pesquisa muito interessante.

A utilização de vídeos na educação aproxima a realidade escolar e os interesses do aluno, que considera um vídeo um momento de lazer, de descanso. Então, o educador pode aproveitar essa expectativa positiva do aluno e atraí-lo para os assuntos planejados pedagogicamente pela escola.
“Educar pessoas com maior amplitude e flexibilidade de olhares é um dos caminhos indispensáveis para se construir sociedades cada vez mais humanas, democráticas e solidárias.” (Santomé 1996)
Uma vantagem da utilização de vídeos na educação é a facilidade de utilização, porque se pode avançar, recuar, repetir, pausar, enfim, funciona como se estivéssemos folheando um livro, o fazemos no nosso tempo.
Segundo Moran, as propostas de utilização de vídeos na educação são:
·         Vídeo como sensibilização -> desperta a curiosidade e a motivação para novos temas;
·         Vídeo como ilustração -> mostra o que se fala em sala de aula;
·         Vídeo como simulação -> simula experiências de química que não podem ser feitas em sala de aula por serem perigosas;
·         Vídeo como conteúdo de ensino -> mostra um assunto de forma direta ou indireta;
·         Vídeo como produção -> como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas e depoimentos. Como expressão, nova forma de comunicação;
·         Vídeo como avaliação -> dos alunos, do professor e do processo;
·         Vídeo espelho -> para análise do grupo e dos papéis de cada um, e
·         Vídeo como integração/suporte -> de outras mídias como computador, CD-Rom, videogames, internet.
Então, apesar de ainda ser um processo que está em desenvolvimento, devemos apostar nesse tipo de educação com vídeo, pois estimula os alunos a buscar o aprendizado de uma forma instigante e divertida.
Referências:
DALLACOSTA, Adriana, SOUZA, Daniela Debastiani de, TAROUCO, Liane Margarida Rockenbach, FRANCO, Sergio Roberto Kieling. O Vídeo Digital e a Educação.
MORAN, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. Revista Comunicação e Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]:27 a 35, jan./abr. de 1995.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Banco de Imagens

Hoje em dia onde tudo é informatizado e digital, as imagens não poderiam deixar de ser! Apesar do termo ‘banco de imagens’ ter sido criado lá pela década de 20, é muito atual e muito utilizado pelas editoras, pelas agências de publicidade, pelos departamentos de marketing e comunicação de empresas, jornais, revistas, empresas de web design e artistas gráficos.
Define-se como um sistema de captura de imagens, seu tratamento, sua organização e recuperação. É um serviço oferecido por muitos sites, onde é possível obter as mais diferentes imagens ou fotografias prontas para serem usadas. Podemos encontrar todos os assuntos imagináveis, como por exemplo, cidades, países, esportes, culinária, animais etc.
A facilidade de obtenção dessas imagens atualmente é cada vez maior, assim podemos ilustrar textos ou vídeos que queremos reproduzir. Quanto à obtenção das imagens, existem serviços gratuitos, os royalty-free, que são aqueles onde as fotos obtidas podem ser usadas diversas vezes, e existem também os serviços em que é preciso pagar uma taxa cada vez que a imagem é utilizada e há um limite de usos para a imagem também.
As agências brasileiras de notícias já possuem seus bancos de imagens, como a Agência O Globo, que possui cerca de 5 milhões de fotos disponíveis para compra, e a Agência da Folha de São Paulo, que possui 300 mil imagens. O governo também mantém banco de imagens, como o do Senado Federal.
Para encerrar recuperei uma imagem de uma biblioteca, em um banco de imagens gratuito, muito bonita, na Turquia.


Referências
BARBIERI, Cristina Correia Dias; INNARELLI, Humberto Celeste; MARTINS, Neire do Rossio. Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS BIBLIOTECAS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E MUSEUS, 1.,2002. Textos... São Paulo: Imprensa Oficial, 2002. p.53-66.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Imagem e os Sistemas de Informação

Olá pessoal!


Nosso assunto de hoje é a imagem e os sistemas de informação.



Biblioteca Nacional da França

Imagem é a representação visual de um objeto, de um local, enfim, de alguma coisa.
Para o profissional da informação a imagem é muito importante, pois através do acervo fotográfico podem recuperar e disseminar a informação. Além de tudo esses acervos são essenciais para instituições como museus, arquivos, bibliotecas e escolas, pois servem para registrar, fenômenos históricos, servem como suporte pedagógico, como auxílio aos pesquisadores e cientistas e para aqueles que apenas se interessam pelos fatos. Então é de suma importância para o profissional da informação estabelecer uma política de recuperação de informação que inclua o estudioso de imagens.


...em se tratando do trabalho com documentos fotográficos, é necessário do profissional da informação além dos conhecimentos técnicos, a sua capacidade cognitiva para avaliar o conteúdo das imagens, buscando compreender que o documento fotográfico tem uma natureza diferenciada, devido a sua linguagem não-textual, e requer uma leitura e interpretação para posterior consulta e recuperação da informação e disseminação junto aos usuários – pesquisadores da diversas áreas do conhecimento (SILVA).




Quando a fotografia surgiu, na metade do século XIX, foi uma revolução para a época. E, em pouco tempo, a imagem digital chegou até nós facilitando e oportunizando imagens com muito mais qualidade. O fato de podermos armazenar as imagens em CD’s, DVD’s, pen drives e também poder obtê-las rapidamente, é algo que ainda surpreende muita gente. Hoje, não precisarmos tirar as fotos, revelar, só para então saber se a foto ficou boa. Esse foi um dos principais motivos que fez com que todos que pudessem adquirissem rapidamente as máquinas digitais. Há também os celulares que possuem máquinas. Isso tudo tornou muito mais dinâmica e acessível à informação a todas as pessoas que assim desejarem. E tomara que essa revolução tecnológica continue nos surpreendendo a cada dia!

Até a próxima.

Referências:

SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco.

OLIVEIRA, Erivam Morais de. Da fotografia analógica à ascensão da fotografia digital.
HTTP://pt.wikipedia.org.br/wiki/imagem




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Colocando em prática a avaliação de blogs

Chegou a hora de por em prática a avaliação de blogs. Entre as opções disponibilizadas para a atividade escolhi o blog "Na Era da Informação" da bibliotecária Paula Carina de Araújo, por motivos óbvios é claro, como estudante de Biblioteconomia ele me interessou bastante. 

Segue abaixo a avaliação.



Critérios para Avaliação de Blogs

CRITÉRIOS ANÁLISE

Parâmetros gerais

Tipologia do blog (pessoal, institucional). Pessoal

Têm objetivos concretos e bem definidos? Sim

Se os objetivos estão definidos, os conteúdos se ajustam a eles? Sim

Existe uma política editorial de aceitação de contribuições? Não

Tem domínio próprio? Não, foi feito pelo Blogger.

Tem uma URL correta, clara e fácil de recordar? Sim

Mostra, de forma precisa e completa, que conteúdos ou serviços oferece? Sim

A estrutura geral do blog está orientada ao usuário? Sim

É coerente o desenho (layout) geral do blog? Sim

É atualizado periódicamente? Sim, com média de 3 posts mês.

Oferece algum tipo de subscrição? Sim, utiliza a ferramenta RSS, que ao se inscrever o usuário recebe notícias pelo Google, bloglines e netvibes.

Identidade, informação e serviços

A identidade do blog é mostrada claramente em todas as páginas? Sim

Existe informação sobre (s) criador(es) do blog? Sim

Existe um logotipo? Não

O logotipo é significativo, identificável e visível? -

Existe alguma forma de contato com os responsáveis pelo blog? Sim, email e sites de relacionamento

Nos posts

- é mostrada claramente informação sobre o autor? Sim

- é mostrada claramente a data de publicação? Sim

- oferece links permanentes? Sim

É dada informação sobre número de usuários registrados e convidados? Sim, há um registro de seguidores.

Existe um calendário de publicação? Não

Existe um arquivo onde consultar posts anteriores? Sim

Existe alguma declaração ética? Não

Oferece links para outros blogs? Sim

Oferece links externos a outros recursos de informação? Sim

Apresenta uma lista de palavras-chave para cada post? Sim

Está traduzido em outros idiomas? Não

Existe algum tipo de controle sobre conteúdos polêmicos? Não

Possui uma seção de ajuda? Não

O link da seção de “Ajuda” está colocado em uma zona visível? -

Oferece uma vista prévia antes de publicar? Não

Existe algum tipo de buscador? Não

O buscador encontra-se facilmente acessível? -

Permite a busca avançada? Não

Mostra os resultados de forma compreensível para o usuário? -

Dispõe de ajuda para realizar a busca? Não

Qual o número médio de comentários? (calcular sobre os 10 últimos posts). 0,9

Estruturas e navegação

A estrutura de organização e navegação está adequada? Sim

Tem algum sistema de navegação distinto da navegação por datas? Sim, há marcadores que relacionam os assuntos dos posts.

Os posts estão classificados tematicamente? Não

Que número de clics são necessários para ver os comentários aos posts? 1

Que número de clics são necessários para fazer comentários aos posts? 1

Os links são facilmente reconhecíveis como tais? Sim

A caracterização dos links indica seu estado (visitados, ativos etc.)? Não

Existem elementos de navegação que orientem o usuário sobre onde está e como desfazer sua navegação? Não

Existem páginas “órfãos”? Não

Layout da página

São aproveitadas as zonas de alta hierarquia informativa da página para conteúdos de maior relevância? Não

Foi evitada a sobrecarga informativa? Sim

É uma interface limpa, sem ruído visual? Sim

Existem zonas em “branco” entre os objetos informativos da página, para poder descansar a vista? Sim

É feito um uso correto do espaço visual da página? Sim

É utilizada corretamente a hierarquia visual para expressar as relações do tipo “parte de” entre os elementos da página? Sim

Acessibilidade

O tamanho da fonte foi definido de forma relativa? Sim

O tipo de fonte, efeitos tipográficos, tamanho da linha e alinhamento empregados facilitam a leitura? Sim

Existe um alto contraste entre a cor da fonte e o fundo? Sim

Inclui um texto alternativo que descreve o conteúdo das imagens apresentadas? Não

O site web é compatível com os diferentes navegadores? Sim, Internet Explorer e Mozila.

Visualiza-se corretamente com diferentes resoluções de tela? Sim

Pode-se imprimir a página sem problemas? Sim

Visibilidade

Link: Google. Não

Link: Yahoo. Não

Link: MSN. Não

PageRank Não

Twitter Sim

YouTube Não

Orkut Sim

Facebook Sim

Unik Não

Outros. Qual(is)? Curriculu lattes, De cabeceira, Delicius, Good Reads, Linkedin, Minha Carreira, Slideshare

Avaliação global (comentário pessoal)

O blog tem objetivos claros que são: trazer ao leitor ideias, reflexões, curiosidades e questionamentos sobre a área de Biblioteconomia, consultoria Informacional. Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva, Ciência e Gestão da Informação. É muito interessante ao profissional e ao estudante da área, pois traz oportunidades de trabalho, informações de cursos e as opiniões da autora que é uma profissional muito competente e atualizada.

Na tabela de avaliação existem alguns critérios que não foram positivos, como a falta de opções de busca por temas ou a falta de opções em outros idiomas, como o inglês, por exemplo, mas os pontos positivos foram muitos, por isso avalio o blog como excelente opção ao profissional ou ao estudante que queiram manter-se sempre informados e atualizados sobre os assuntos relativos à área de biblioteconomia.

Palavras-chave: Biblioteconomia, blog, informação.

Avaliado por: Gislaine Martins Retamozo

Data da avaliação: 03/09/2010

Fonte

Adaptado de: JIMÉNEZ HIDALGO, Sonia; SALVADOR BRUNA, Javier. Evaluación formal de blogs con contenidos académicos y de investigación en el área de documentación. El Profesional de la Información, v.16, n. 2, p. 114-122, mar./abr. 2007.