Este blog faz parte da disciplina de Informação em Mídias Digitais, ministrada pela professora Helen Rozados, do curso de Biblioteconomia da UFRGS. Esteja a vontade para fazer comentários e sugestões!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornais Online (JOL)

         O JOL é a coleta e a distribuição de informações por redes de computadores como a internet e por meios digitais. Utiliza como recursos as características típicas da internet, como interatividade, hipermedialidade e multimedialidade.
Inicialmente o jornal digital era apenas um “chamarisco” para que o leitor assinasse a versão impressa, contendo em suas páginas somente algumas notícias do jornal impresso. Em um segundo momento, passou a exibir todo o conteúdo das edições impressas e, posteriormente, além do conteúdo normal, um conteúdo extra e atualizado.


Atualmente uma das principais indagações a esse respeito é se o jornal impresso será extinto futuramente. Isso é algo possível de acontecer, pois o jornal digital tem crescido muito e tem muitas vantagens em relação ao jornal impresso, como por exemplo:
è O custo de produção e de distribuição é muito inferior em relação ao impresso;
è As reportagens e os artigos podem ser complementados com informações adicionais;
è As notícias podem ser atualizadas a qualquer momento e acessadas em qualquer parte do mundo;
è Pode- se disponibilizar serviços como: consulta a bancos de dados com arquivos das edições passadas, classificados online, programas de busca, fóruns de discussão abertos ao público, canais de bate-papo em tempo real e muitos outros.
Outro fator são os jovens que só querem saber de internet, sites de relacionamento etc, então notícias on-line chamam muito mais atenção deles do que notícias em um jornal impresso, que acaba sendo adquirido somente por pessoas mais antigas.
O fato de não precisar esperar até o dia seguinte para ler as notícias é algo que também atrai cada vez mais gente.
Mas, temos alguns pontos em favor do impresso, como a facilidade de acesso e transporte. Qualquer um compra um jornal e pode levá-lo embaixo do braço para qualquer lugar, ler sem ter que apertar o “enter” ou a “barra de rolagem”.
A nós, agora, resta esperar e ver se a extinção das edições digitais realmente irá ocorrer algum dia!

Referências:
ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 6: Jornais Eletrônicos, transparência, [2010?], 32 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 25 out. 2010.
SILVEIRA, Alex. Jornais e Revistas Digitais no Futuro e a Inserção do Multimídia. Disponível em: <http://bibliotecno.com.br/?p=522> Acesso em: 25 de out. 2010.



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Repositórios de Vídeos Educativos

Atualmente, professores buscam bons vídeos educativos para levarem para suas aulas, tanto vídeos informativos como vídeos conceituais. Isso se deve a implementação das plataformas educativas online e a massificação de sites de vídeos online.

Para essa busca utilizam os repositórios de vídeos educativos. Bom, um repositório pode ser conceituado como um local, como um banco de dados, onde ficam armazenados e organizados os objetos de aprendizagem com o objetivo de facilitar sua busca. Esse banco de dados geralmente fica integrado a um sistema de aprendizagem.
Há alguns exemplos bem legais de repositórios de vídeos educativos, como por exemplo:
 
·         Rived (http://rived.mec.gov.br): é um programa da Secretaria de Educação a Distância, com o objetivo de produção de conteúdos pedagógicos digitais. É excelente para ser usado por alunos, pois tem conteúdo e sugestões de aulas para todas as disciplinas;
·         Portal do Professor (http://portaldoprofessor.mec.gov.br): armazena sugestões de aulas, recursos educacionais, cursos e materiais para o professor;
·         Portal Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br): tem um ótimo acervo de pesquisa para professores e alunos de todas as áreas.

O YouTube é outro repositório de vídeos muito utilizado atualmente. Lá podemos encontrar todo tipo de vídeo de todos os assuntos. O YouTube foi criado em fevereiro de 2005, com o objetivo de ser uma comunidade mundial de vídeos online, que permite o acesso de milhares de pessoas, que podem compartilhar, assistir vídeos por meio da web. Permite que as pessoas enviem e compartilhem facilmente clipes de vídeo no site do YouTube e em toda a internet através de sites, blogs, dispositivos móveis e emails. Há também um fórum para as pessoas se comunicarem.
Referências:



A Educação com Vídeo Digital

As tecnologias digitais fazem parte da nossa vida cotidiana e estão, cada vez mais, modificando a relação da educação com o saber. Na escola, o vídeo se torna agradável ao aluno, pois já faz parte de sua realidade e se aproveitado pelo educador, integrando-o ao tema trabalhado em sala de aula, se torna uma fonte de pesquisa muito interessante.

A utilização de vídeos na educação aproxima a realidade escolar e os interesses do aluno, que considera um vídeo um momento de lazer, de descanso. Então, o educador pode aproveitar essa expectativa positiva do aluno e atraí-lo para os assuntos planejados pedagogicamente pela escola.
“Educar pessoas com maior amplitude e flexibilidade de olhares é um dos caminhos indispensáveis para se construir sociedades cada vez mais humanas, democráticas e solidárias.” (Santomé 1996)
Uma vantagem da utilização de vídeos na educação é a facilidade de utilização, porque se pode avançar, recuar, repetir, pausar, enfim, funciona como se estivéssemos folheando um livro, o fazemos no nosso tempo.
Segundo Moran, as propostas de utilização de vídeos na educação são:
·         Vídeo como sensibilização -> desperta a curiosidade e a motivação para novos temas;
·         Vídeo como ilustração -> mostra o que se fala em sala de aula;
·         Vídeo como simulação -> simula experiências de química que não podem ser feitas em sala de aula por serem perigosas;
·         Vídeo como conteúdo de ensino -> mostra um assunto de forma direta ou indireta;
·         Vídeo como produção -> como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas e depoimentos. Como expressão, nova forma de comunicação;
·         Vídeo como avaliação -> dos alunos, do professor e do processo;
·         Vídeo espelho -> para análise do grupo e dos papéis de cada um, e
·         Vídeo como integração/suporte -> de outras mídias como computador, CD-Rom, videogames, internet.
Então, apesar de ainda ser um processo que está em desenvolvimento, devemos apostar nesse tipo de educação com vídeo, pois estimula os alunos a buscar o aprendizado de uma forma instigante e divertida.
Referências:
DALLACOSTA, Adriana, SOUZA, Daniela Debastiani de, TAROUCO, Liane Margarida Rockenbach, FRANCO, Sergio Roberto Kieling. O Vídeo Digital e a Educação.
MORAN, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. Revista Comunicação e Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]:27 a 35, jan./abr. de 1995.