Este blog faz parte da disciplina de Informação em Mídias Digitais, ministrada pela professora Helen Rozados, do curso de Biblioteconomia da UFRGS. Esteja a vontade para fazer comentários e sugestões!

domingo, 21 de novembro de 2010

Webmuseus

Os webmuseus surgiram da necessidade de se catalogar e de se organizar acervos em sistemas informatizados. O marketing da instituição também levou à criação de homepages dos museus.

Podemos conceituar um webmuseu como sítios construídos e mantidos exclusivamente na Web, que se destinam a reunir virtualmente e a expor obras geradas originalmente por processos de síntese, ou, por meio de cópias digitais, obras que existem (ou existiram) no espaço físico.
Essa criação abriu grandes oportunidades de interação e também a possibilidade de acesso às coleções por pessoas que antes não teriam a oportunidade de vê-las.
Os webmuseus podem ser classificados conforme seu conteúdo:
è Museu folheto, que é aquele que dispõe as informações básicas sobre o museu para visitantes em potenciais;
è Museu de conteúdo é aquele que tem um retrato mais detalhado do acervo, convidando o visitante a explorar seu conteúdo;
è Museu aprendizado é aquele que apresenta as informações de maneira orientada, desenvolvido didaticamente com links adicionais;
è Museu virtual, que é o museu totalmente virtual, que não possui acervo físico.
São inúmeras as vantagens dos webmuseus, como por exemplo:
è A virtualização da imagem que permite a exibição e a reprodução das obras com maior facilidade, proporcionando o acesso remoto desses conteúdos;
è Flexibilidade de acesso, pois não possuem restrições de horários;
è Acessível em qualquer parte do mundo bastando possuir acesso á internet;
è Não há coleções particulares, mas sim objetos e histórias que são compartilhados por pessoas comuns e famosas;
è A manipulação dos recursos disponibilizados pela internet é positiva, especialmente para a educação.
Mas existem alguns pontos que são questionados sobre os referidos museus, como:
è Até que ponto um museu virtual pode substituir a emoção de se ir até o museu, ver o acervo ao vivo?
è Como ficam os direitos autorais e de imagem?
è Qual a qualidade dos conteúdos apresentados?
è A definição da imagem apresentada terá boa qualidade?
è Por exigir a intermediação de um computador não haveria alguma forma de exclusão?
Um museu muito legal de visitar é o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, que disponibiliza em sua página um passeio virtual pelo museu e suas exposições. A navegação funciona como se estivéssemos presencialmente no museu, podendo decidir, inclusive, para qual lado vamos, em que sala entraremos primeiro.
Há outros museus que dispõem de visita virtual, como o MASP – Museu de Arte de São Paulo, o Museu Virtual de Arte Brasileira, o Web Gallery of Art, Museu de Arte do Iraque, entre outros.

Então, é só sentar em frente ao computador e ir à busca de diversão e de emoção nos diversos museus virtuais que temos pelo mundo afora!

Referências
LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Museus de arte no ciberespaço: uma abordagem conceitual. 2003. 206 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Doutora em ciência da informação (UFRJ/ECO – MCT/IBICT). In http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/93/83

ROZADOS, Helen Beatriz Frota e DEMÉTRIO, Alexandre. Tema 13: Webmuseus, [2010?], 11 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 21 nov. 2010.


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