Este blog faz parte da disciplina de Informação em Mídias Digitais, ministrada pela professora Helen Rozados, do curso de Biblioteconomia da UFRGS. Esteja a vontade para fazer comentários e sugestões!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Convergência das Mídias

Olá pessoal,
Para esse nosso último post o assunto escolhido foi “A Convergência das Mídias”.
Bom, com o início da revolução digital a comunicação entre os homens tem sofrido inúmeras transformações, que vai desde a criação de novos canais de comunicação até as mudanças nas linguagens de meios já existentes.
Podemos definir Convergência das Mídias como fazer com que o usuário saia das mídias ditas tradicionais e vá em direção de novas mídias, como internet, celular, blue-ray entre outras. É uma transformação cultural.
“A Convergência das Mídias é a interação e interconexão entre a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. Ela prevê que toda a informação esteja disponível, a toda a gente, em todas as horas, em todos os lugares, em suporte digital (sob a forma de bits) onde será possível interagir com a própria informação, com o saber bem, como alcançar os centros de produção de conhecimento que lhe dão origem.” (McLHUAN, Marshall)

Mas será que essas novas mídias podem nos auxiliar na busca e na recuperação de informação para que se torne cada vez mais ágil e eficiente? É claro que sim!
A convergência midiática está mudando totalmente os hábitos de busca de informação. Hoje podemos visitar museus através da internet, por exemplo, o Louvre, coisa que até pouco tempo só poderíamos fazer se tivéssemos condições de viajar até a França. Podemos fazer uma busca de livros em bibliotecas e livrarias virtualmente, o que agiliza muito a recuperação da informação. Também podemos ser produtores de informação. O YouTube é um bom exemplo disso.
Piérre Lévy lança um conceito de “Inteligências Coletivas”, onde afirma que a internet pode criar uma espécie de “ágora virtual”, onde os cidadãos poderão deliberar sobre assuntos que lhe concernem diretamente, criando espaços virtuais temáticos, onde compartilhem suas inteligências individuais, memórias, percepções, imaginações, resultando numa aprendizagem coletiva, enfim, na troca de conhecimentos. Nesse sentido, as comunidades virtuais podem contribuir positivamente para o avanço da humanidade.
Então, devemos aproveitar todas essa possibilidades de aprendizagem, mas sempre filtrando as informações para buscar somente aquilo que for de qualidade.
Até a próxima!
Referências:
McLHUAN, Marshall. A Convergência das Mídias: do Mass ao Self Media. In: http://www.citi.pt/estudos_multi/joao_mesquita/index.html
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência.
SILVA, Angélica. A Convergência de Mídias como Ferramenta na Construção das Inteligências Coletivas. Morpheus – Revista Eletrônica em Ciências Humanas – Ano 02, número 02, 2003.


domingo, 5 de dezembro de 2010

Redes Sociais

“Redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder.” (AMARAL, VIVIANNE)

Nos dias atuais não já quem não pertença a uma comunidade ou rede social. Até mesmo as pessoas mais velhas já aderiram a essa prática. Através das redes sociais, como o Orkut, Facebook, Twitter, blogs, entre outros, é possível encontrar amigos, ter relações de trabalho, de aprendizado e estudo, e há aqueles que as utilizam também para encontrar namorados!

Eu mesma participo de alguns blogs relativos à biblioteconomia, onde se tem notícias sobre a área, sobre o mercado de trabalho, sobre estágios, seminários e palestras.
Esse nosso blog, criado para essa disciplina, também é uma forma de nos comunicarmos com pessoas com mesmo interesse que o nosso.
Na própria Fabico - UFRGS temos um grupo de discussão do Centro Acadêmico - CABAM, que nos mantém atualizados. Por exemplo, nesse grupo foi disponibilizado o novo currículo da Biblioteconomia, que entrará em vigor no próximo ano, 2011.
Portanto, as redes sociais servem para integração, comunicação e aprendizado entre pessoas das mais diversas partes do mundo, pessoas que tenham o mesmo interesse, seja ele comercial, educacional ou pessoal.

Referências:
AMARAL, Vivianne. Redes: uma nova forma de atuar. In: www.abdl.org.br/.../Redes:%20uma%20nova%20forma%20de%20atuar.pdf, acesso em 05 de dezembro de 2010.

domingo, 21 de novembro de 2010

Webmuseus

Os webmuseus surgiram da necessidade de se catalogar e de se organizar acervos em sistemas informatizados. O marketing da instituição também levou à criação de homepages dos museus.

Podemos conceituar um webmuseu como sítios construídos e mantidos exclusivamente na Web, que se destinam a reunir virtualmente e a expor obras geradas originalmente por processos de síntese, ou, por meio de cópias digitais, obras que existem (ou existiram) no espaço físico.
Essa criação abriu grandes oportunidades de interação e também a possibilidade de acesso às coleções por pessoas que antes não teriam a oportunidade de vê-las.
Os webmuseus podem ser classificados conforme seu conteúdo:
è Museu folheto, que é aquele que dispõe as informações básicas sobre o museu para visitantes em potenciais;
è Museu de conteúdo é aquele que tem um retrato mais detalhado do acervo, convidando o visitante a explorar seu conteúdo;
è Museu aprendizado é aquele que apresenta as informações de maneira orientada, desenvolvido didaticamente com links adicionais;
è Museu virtual, que é o museu totalmente virtual, que não possui acervo físico.
São inúmeras as vantagens dos webmuseus, como por exemplo:
è A virtualização da imagem que permite a exibição e a reprodução das obras com maior facilidade, proporcionando o acesso remoto desses conteúdos;
è Flexibilidade de acesso, pois não possuem restrições de horários;
è Acessível em qualquer parte do mundo bastando possuir acesso á internet;
è Não há coleções particulares, mas sim objetos e histórias que são compartilhados por pessoas comuns e famosas;
è A manipulação dos recursos disponibilizados pela internet é positiva, especialmente para a educação.
Mas existem alguns pontos que são questionados sobre os referidos museus, como:
è Até que ponto um museu virtual pode substituir a emoção de se ir até o museu, ver o acervo ao vivo?
è Como ficam os direitos autorais e de imagem?
è Qual a qualidade dos conteúdos apresentados?
è A definição da imagem apresentada terá boa qualidade?
è Por exigir a intermediação de um computador não haveria alguma forma de exclusão?
Um museu muito legal de visitar é o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, que disponibiliza em sua página um passeio virtual pelo museu e suas exposições. A navegação funciona como se estivéssemos presencialmente no museu, podendo decidir, inclusive, para qual lado vamos, em que sala entraremos primeiro.
Há outros museus que dispõem de visita virtual, como o MASP – Museu de Arte de São Paulo, o Museu Virtual de Arte Brasileira, o Web Gallery of Art, Museu de Arte do Iraque, entre outros.

Então, é só sentar em frente ao computador e ir à busca de diversão e de emoção nos diversos museus virtuais que temos pelo mundo afora!

Referências
LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Museus de arte no ciberespaço: uma abordagem conceitual. 2003. 206 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Doutora em ciência da informação (UFRJ/ECO – MCT/IBICT). In http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/93/83

ROZADOS, Helen Beatriz Frota e DEMÉTRIO, Alexandre. Tema 13: Webmuseus, [2010?], 11 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 21 nov. 2010.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Jornais Digitais Brasileiros

A tendência mundial de os jornais terem suas versões digitais também está sendo seguida pelo Brasil. Os maiores jornais do país têm suas versões on-line. Como havia dito no post anterior, essas versões on-line são de grande valia para os bibliotecários, museólogos e arquivistas que necessitam de informação e as têm instantaneamente bastando apenas possuir um computador ligado à rede.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jornais Digitais Internacionais

Hoje em dia, quase todos os jornais impressos têm suas versões digitais. Os jornais internacionais mais importantes do mundo as têm há muitos anos.

Para os profissionais da informação é muito importante essa versão on-line dos jornais internacionais, pois há algum tempo atrás se quiséssemos uma informação que estivesse em qualquer um deles, a biblioteca, o museu ou o arquivo em que trabalhássemos deveria possuir uma assinatura do mesmo. Hoje, basta termos acesso a internet para obtermos a informação.

Um exemplo de jornal internacional aqui do Mercosul é o Clarín. O Clarín é um jornal diário da Argentina, editado em Buenos Aires. Foi fundado em 1945 por Roberto Noble e hoje pertence ao Grupo Clarín. A versão eletrônica foi publicada em 1995, sendo atualmente o mais visitado no país e o segundo da América Latina. Podemos obter informações sobre o nosso país, o contexto que se dá a notícia. Um exemplo de notícia que encontrei no jornal digital foi a respeito da nossa Presidente Dilma Rousseff, que diz poder desvalorizar o real após sua posse. Há também uma reportagem legal sobre os livros digitais.


Enfim, o jornal digital vem para auxiliar os profissionais a obter informação com maior eficiência e velocidade, pois possibilita acesso a todos a qualquer hora e a qualquer tempo.
Referências

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornais Online (JOL)

         O JOL é a coleta e a distribuição de informações por redes de computadores como a internet e por meios digitais. Utiliza como recursos as características típicas da internet, como interatividade, hipermedialidade e multimedialidade.
Inicialmente o jornal digital era apenas um “chamarisco” para que o leitor assinasse a versão impressa, contendo em suas páginas somente algumas notícias do jornal impresso. Em um segundo momento, passou a exibir todo o conteúdo das edições impressas e, posteriormente, além do conteúdo normal, um conteúdo extra e atualizado.


Atualmente uma das principais indagações a esse respeito é se o jornal impresso será extinto futuramente. Isso é algo possível de acontecer, pois o jornal digital tem crescido muito e tem muitas vantagens em relação ao jornal impresso, como por exemplo:
è O custo de produção e de distribuição é muito inferior em relação ao impresso;
è As reportagens e os artigos podem ser complementados com informações adicionais;
è As notícias podem ser atualizadas a qualquer momento e acessadas em qualquer parte do mundo;
è Pode- se disponibilizar serviços como: consulta a bancos de dados com arquivos das edições passadas, classificados online, programas de busca, fóruns de discussão abertos ao público, canais de bate-papo em tempo real e muitos outros.
Outro fator são os jovens que só querem saber de internet, sites de relacionamento etc, então notícias on-line chamam muito mais atenção deles do que notícias em um jornal impresso, que acaba sendo adquirido somente por pessoas mais antigas.
O fato de não precisar esperar até o dia seguinte para ler as notícias é algo que também atrai cada vez mais gente.
Mas, temos alguns pontos em favor do impresso, como a facilidade de acesso e transporte. Qualquer um compra um jornal e pode levá-lo embaixo do braço para qualquer lugar, ler sem ter que apertar o “enter” ou a “barra de rolagem”.
A nós, agora, resta esperar e ver se a extinção das edições digitais realmente irá ocorrer algum dia!

Referências:
ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 6: Jornais Eletrônicos, transparência, [2010?], 32 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 25 out. 2010.
SILVEIRA, Alex. Jornais e Revistas Digitais no Futuro e a Inserção do Multimídia. Disponível em: <http://bibliotecno.com.br/?p=522> Acesso em: 25 de out. 2010.



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Repositórios de Vídeos Educativos

Atualmente, professores buscam bons vídeos educativos para levarem para suas aulas, tanto vídeos informativos como vídeos conceituais. Isso se deve a implementação das plataformas educativas online e a massificação de sites de vídeos online.

Para essa busca utilizam os repositórios de vídeos educativos. Bom, um repositório pode ser conceituado como um local, como um banco de dados, onde ficam armazenados e organizados os objetos de aprendizagem com o objetivo de facilitar sua busca. Esse banco de dados geralmente fica integrado a um sistema de aprendizagem.
Há alguns exemplos bem legais de repositórios de vídeos educativos, como por exemplo:
 
·         Rived (http://rived.mec.gov.br): é um programa da Secretaria de Educação a Distância, com o objetivo de produção de conteúdos pedagógicos digitais. É excelente para ser usado por alunos, pois tem conteúdo e sugestões de aulas para todas as disciplinas;
·         Portal do Professor (http://portaldoprofessor.mec.gov.br): armazena sugestões de aulas, recursos educacionais, cursos e materiais para o professor;
·         Portal Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br): tem um ótimo acervo de pesquisa para professores e alunos de todas as áreas.

O YouTube é outro repositório de vídeos muito utilizado atualmente. Lá podemos encontrar todo tipo de vídeo de todos os assuntos. O YouTube foi criado em fevereiro de 2005, com o objetivo de ser uma comunidade mundial de vídeos online, que permite o acesso de milhares de pessoas, que podem compartilhar, assistir vídeos por meio da web. Permite que as pessoas enviem e compartilhem facilmente clipes de vídeo no site do YouTube e em toda a internet através de sites, blogs, dispositivos móveis e emails. Há também um fórum para as pessoas se comunicarem.
Referências: